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Laserdisc: o gigante que marcou a história do vídeo

Antes dos DVDs e do streaming, existiu um disco grande e prateado que parecia um LP futurista: o Laserdisc. Lançado no final dos anos 70, ele prometia imagens de qualidade superior às fitas VHS e um som muito mais limpo, tornando-se o sonho de consumo dos apaixonados por cinema em casa. Cada disco, quase do tamanho de uma pizza, carregava filmes clássicos, shows e documentários que muitos colecionadores guardam até hoje como verdadeiras relíquias.

O Laserdisc era um espetáculo à parte: menús interativos em alguns títulos, a possibilidade de pular cenas sem precisar rebobinar e uma qualidade de imagem que impressionava na época. Para muitas famílias, foi a primeira experiência de ter “cinema em casa” com qualidade, reunindo parentes e amigos na sala para assistir ao filme favorito em uma TV de tubo, com as luzes apagadas e pipoca feita na panela.

Porém, o tempo também age sobre os Laserdiscs: problemas de “laser rot” (deterioração do disco), leitores que se tornam raros e a dificuldade de encontrar peças para manutenção transformam o acesso a essas memórias em um desafio. Digitalizar seu acervo de Laserdiscs é garantir que filmes especiais, shows de artistas favoritos e momentos que marcaram gerações continuem acessíveis para você e sua família.

Victor Escobar, diretor do Caixa de Memórias, afirma: “O Laserdisc marcou uma era e trouxe o cinema para dentro de casa. Digitalizar esses discos é dar continuidade a essa experiência, permitindo que essas memórias sejam vividas novamente com a facilidade da era digital.”

Se você ainda possui Laserdiscs guardados, considere digitalizá-los para preservar a qualidade, evitar a perda de conteúdo por deterioração e ter sempre ao alcance os filmes que marcaram sua história.