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Monóculo: a lembrança em miniatura

Poucos objetos conseguem ser tão nostálgicos quanto o monóculo. Um pequeno visor de plástico, geralmente colorido, que guardava dentro dele uma foto revelada em transparência. Bastava olhar pelo visor para ser transportado de volta a uma viagem, uma festa ou uma lembrança de infância.

O monóculo era presente, souvenir e lembrança afetiva ao mesmo tempo. Muitos foram guardados em gavetas, e hoje carregam memórias de décadas passadas em um formato encantador.

Digitalizar monóculos é como abrir uma cápsula do tempo: a imagem que antes cabia apenas em um olho curioso pode, agora, ganhar telas, álbuns digitais e ser compartilhada com toda a família. Victor Escobar, diretor da Caixa de Memórias, define bem: “O monóculo era um mundo inteiro em um único olhar. Hoje, ele pode voltar a ser parte de um álbum coletivo de memórias.”